Homem que cortou vagina de namorada é solto após audiência f52n
Wellington Paes Lino, de 24 anos, acusado de cortar a vagina da namorada, de 40 anos, foi solto, nesta sexta-feira, dia 11 de abril, durante a audiência de custódia. Segundo o site Campo Grande News, o rapaz deverá se apresentar mensalmente ao Fórum de Campo Grande, uma vez por semana ao grupo de Narcóticos Anônimos e ao grupo de reflexão com homens autores de violência doméstica e familiar contra mulheres.
Além disso, o homem será monitorado por tornozeleira eletrônica e não poderá se aproximar a menos de 300 metros do endereço da vítima. O juiz ainda recomendou que Wellington procure o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).
Conforme o advogado do acusado, Jean Carlos Lopes Campos, ainda não foi definido a tipificação do crime ainda, pois os laudos preliminares ainda não foram juntados. “Acredito que ficará para a próxima semana”, detalhou.
O caso aconteceu no último domingo (6), quando a namorada de Wellington estava dormindo e foi surpreendida pelo rapaz que deferiu facadas no abdome e na região íntima. A vítima foi socorrida por familiares que à levaram para uma unidade de pronto atendimento, no Bairro Tiradentes. Devido à gravidade do caso, a mulher foi encaminhada para a Santa Casa de Campo Grande.
No dia, estavam na casa duas filhas da vítima, o genro e dois netos. A mulher estava no quarto com o namorado, quando saiu correndo, sangrando e pedindo socorro. “Acordei e ela já estava sangrando muito. Ele tinha fugido e levou a faca. Ficou todo mundo desesperado, e meu irmão a levou para a UPA. Aqui fora ficou cheio de sangue, mas depois eu lavei”, relatou a filha da vítima.
Wellington ficou foragido até esta quinta-feira (10), quando policiais da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro) o encontraram na casa de sua mãe, no Bairro Moreninhas. Conforme o delegado Roberto Guimarães, o homem se mostrou frio e sem arrependimentos, dizendo que já sabia o motivo da prisão.
Localizado, Wellington foi levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Advogado que representa o suspeito, afirmou que existem seis boletins de ocorrência contra o cliente, mas não sabe se todos são da mesma vítima. “Por enquanto, ele permanecerá em silêncio”, disse o defensor.